Novo brasão é apresentado

Na esquerda o brasão antigo, na direita os novos elementos inseridos

As forças produtivas da indústria e do comércio, as riquezas minerais, a identidade alemã e italiana e a arquitetura enxaimel foram inseridas no brasão do município de Trombudo Central. O símbolo criado em 1971 recebeu elementos que representam a história atual do município.

O novo brasão, divulgado na segunda-feira, dia 13, foi elaborado pela comissão formada por professores, ex-servidores públicos, secretários municipais e representantes da comunidade. Até chegar na versão final o grupo necessitou de quase um ano de pesquisa e estudo. “Agora o brasão representa o nosso Trombudo Central, a nossa economia, a população e a história. Buscamos representar através da engrenagem o desenvolvimento econômico, assim como as riquezas minerais. A identidade sócio-histórica, a colonização também estão representadas”, descreveu o coordenador da comissão e secretário de Administração, Geziel Balcker.

O Plano de Ação para Desenvolvimento do novo brasão agora será encaminhado à Câmara de Vereadores para apreciação do legislativo ainda nessa semana.

A HISTÓRIA DO BRASÃO

O brasão da Prefeitura de Trombudo Central foi criado no início dos anos 70, na gestão do prefeito Heinz Schroeder. O trabalho, de acordo com seu relato no livro Desde Cedo, foi coordenado por Ruy Olympio de Oliveira, promotor de justiça de Rio do Sul, e Aloísio Maia Martins, engenheiro Agrônomo que trabalhava em Trombudo Central.

O antigo símbolo era composto pela coroa real com cinco torres. As duas figuras maiores representam do lado esquerdo a mandioca e do lado direito as águas sulfurosas. Os quadriculados em verde são as pequenas propriedades rurais e suas riquezas mineral e vegetal. Mais abaixo está a representatividade da colonização polonesa.

OS MOTIVOS PARA A REESTRUTURAÇÃO DO BRASÃO

Quando o brasão foi criado em 1971, as águas sulfurosas eram uma aposta do turismo local, porém, com o desmembramento dessa área para Braço do Trombudo, a cidade perdeu a representatividade. No caso da mandioca, que por anos foi a principal cultura agrícola de Trombudo Central também deixou de ser significativa em função de outros cultivos como grãos.

“É claro que a ideia é manter a nossa cultura. Nada será esquecido. Mas precisavamos revitalizar, incluir novos elementos que representam a maior arrecadação no município atualmente”, disse o coordenador da comissão e secretário de Administração, Geziel Balcker.